quarta-feira, 27 de julho de 2011

Varanda de Cruz das Almas

Sebite

Denominações
Sebinho, Sebito, Sebite, Caga-sebo, Amarelinho, Tem-Tem-coroado, Guaratã, Cambacica - (Coereba flaveola)
À primeira vista é muito parecido com o bem-te-vi, só que é bem pequeno, cabendo na palma da mão. Gosta muito do néctar das flores, que disputa com os beija-flores. Do mesmo modo, frequenta avidamente os bebedouros com água açucarada. Chama a atenção quando fica pendurado com a cabeça para baixo, tentando alcançar uma flor. O macho constrói seus ninhos esféricos apenas para dormir neles, mesmo fora do período de incubação.
Tamanho: 9 cm.
Características
Passarinho pequeno com as cores básicas do bem-te-vi, mas com bico fino e curvo. Distribuição: ocorre em quase todas as regiões do país, podendo estar ausente de regiões extensivamente florestadas, como no oeste e centro da Amazônia. É encontrada desde o México, e em todos os países da América do Sul, com exceção do Chile.
Habitat:
Vive em todos os tipos de mata secundária, e em uma grande variedade de ambientes abertos e semi-abertos onde existam flores, inclusive em quintais. É uma das espécies mais comuns e abundantes do Brasil, deixa-se observar a pouca distância. Vive solitária ou aos pares e é bastante ativa. Toma banho muitas vezes, por causa do contato com o néctar pegajoso.
Manifestações sonoras
Seu canto é relativamente forte, simples e monótono, e emitido incansavelmente. Canta a qualquer hora do dia e em qualquer época do ano. A fêmea também canta, mas pouco e por menos tempo. Para amedrontar um rival, põe-se de pé, estica o corpo e vibra as asas. Muito briguentas, as cambacicas chegam a cair engalfinhadas no solo, onde continuam a luta.
Reprodução
Faz dois tipos de ninhos esféricos: um é construído pelo casal para reprodução e o outro serve para descanso e pernoite. O primeiro é bem acabado, relativamente alto, de parede grossa e compacta. É feito de palhas, folhas, capins e teias de aranhas. O acesso para a câmara incubatória é pequeno, superior e dirigido para baixo, coberto às vezes por palha. O segundo tipo é menor, mais achatado e de parede frouxa., com entrada larga e baixa. Põe dois ou três ovos brancos, com pontos pardo-amarelados e uma coroa de manchas azul-acinzentadas. A incubação é feita exclusivamente pela fêmea. O macho auxilia na alimentação da prole, regurgitando o alimento que, nessa etapa, é constituído em grande parte por insetos.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Varanda de Cruz das Almas

Navios

São raros, mas agradáveis os momentos em que acompanhamos da varanda do nosso apartamento navegando em alto mar, navios cargueiros, petroleiros e de transporte de passageiros.
A nossa reação é de contemplação
A seguir alguns registros destes momentos a partir da Varanda do meu apartamento.

 



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Varanda de Cruz das Almas

Gavião-carijó
(Rupornis magnirostris)

Gavião Carijó

O gavião-carijó é um gavião da família dos acipitrídeos, encontrado em diferentes ambientes, ocorrendo do México à Argentina e em todo o Brasil. No Brasil é a espécie de gavião mais abundante.
Descrição: A espécie possui cerca de 31 a 42 cm de comprimento, com plumagem variando de cinza a marrom e negro nas partes superiores, peito cinza, asas com base das primárias ferrugíneas, partes inferiores barradas de canela, cauda com quatro ou cinco faixas escuras, ceroma, íris e tarsos amarelos.
Alimentação: Este gavião alimenta-se de atrópodes, pequenos lagartos, cobras, pássaros e roedores.  Seu principal método de caça consiste em sair a partir de um poleiro (galhos, postes, fios elétricos), se atirando sobre a presa em seguida. Ataca ninhos de outras aves e por isso é perseguido por suiriris, bem-ti-vi e tesourinhas.
Reprodução: O gavião-carijó vive em casais que constroem ninhos revestidos por folhas com cerca de meio metro de diâmetro no topo de árvores. A postura de em média 2 ovos é depositada sobre um revestimento de folhas secas e incubada pela fêmea. Durante este período de cerca de um mês, a fêmea é alimentada pelo macho.
Hábitos: Habita campos com árvores, bordas de florestas, capoeiras, margens d rios e lagos a áreas urbanas.  Vive solitário ou em pares. Sobrevoa cidades em vôos circulares. É extremamente territorial, anuncia sua presença circulando em vôos altos, aproveitaando as correntes de ar quente. Quando o intruso persisgte em se aproximar do ninho por exemplo, o gavião-carijó realiza vôos razantes podendo atacar o invazor utilizando-se de suas garras afiadas.
Ameaças: A grande ameaça é a destruição ambiental e caça indiscriminada. As aves de rapina têm um papel indispensável no equilíbrio da fauna como reguladores da seleção. Evitam uma superpopulação de roedores e aves pequenas (como é o caso dos ratos e pombos nos centros urbanos) além de eliminar indivíduos defeituosos e doentes.




quinta-feira, 2 de junho de 2011

Varanda de Cruz das Almas

HISTÓRICO SOBRE O DIA DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. A data foi recomendada pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo, na Suécia. Por meio do decreto 86.028, de 27 de maio de 1981, o governo brasileiro também decretou no território nacional a Semana Nacional do Meio Ambiente.


Algumas coisas que você pode fazer pelo Meio Ambiente:
Ø  evitar corte desnecessário em árvores e plantar mudas nativas;
Ø  não aprisionar animais em gaiolas ou aquários nem comprar animais em aviários;
Ø  não abandonar cães, gatos e outros animais domésticos;
Ø  não jogar sacolas plásticas ou chicletes ao chão, que engasgam e matam pequenas aves;
Ø  não adquirir animais da fauna silvestre para transformá-lo em animal de estimação, como papagaios, tartarugas, cágado, sagüim, micos-leão, entre outros;
Ø  não assistir a espetáculos que explorem animais tais como: rodeios, touradas, corridas ou rinhas; e
Ø  denunciar maus-tratos e cobrar a ação dos órgãos ambientais.

Ajude a preservar a vida, preservando a natureza, você também faz parte dela.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Varanda de Cruz das Almas

Flores Silvestres e Ornamentais

Do bem cuidado jardim do nosso condomínio, fotografei um grande número de flores silvestres e ornamentais. Cores as mais variadas: lilás, vermelha, amarela em varias tonalidades, enfim uma beleza natural agradabilíssima de se ver. Assim, pacientemente ao longo das estações do ano fui aproveitando o surgimento de novas espécies e fotografando com enorme prazer. Agora estou apresentando em vídeo para a apreciação dos meus leitores.

Flores Silvestres e Ornamentais

Flor Silvestre

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Varanda de Cruz das Almas

Anu Branco

O anu branco possui uma plumagem predominantemente creme, com uma grande faixa preta na calda e um topete encrespado alaranjado.
Características
Corpo franzino, cauda comprida, graduada e com fita preta. Branco-amarelado, bico cor de laranja (cinzento no indivíduo imaturo). Bico forte e curvo. Espécie sem dimorfismo sexual. O cheiro do corpo é forte e característico, perceptível para nós a vários metros e capaz de atrair morcegos hematófogos e animais carnívoros. Quando empoleira arrebita a cauda e joga-a até às costas. Anda sempre em bandos. São aves extremamente sociáveis. Mede cerca de 38 cm. Sua vocalização é alta e estridente: “iä, iä, iä” (chamada e grito durante o vôo); “i-i-i-i” (advertência); seqüência fortemente descendente e decrescendo de melodiosos “glüü” (canto); cacarejo baixo.
Alimentação
O anu-branco se alimenta de grandes artrópodes, pererecas, pequenas aves e pequenos mamíferos como camundongos. Em épocas de escassez de artrópodes alimenta-se de frutas, bagas, coquinhos e sementes de forma alternativa.  Alimenta-se também de insetos, como as cigarras que apanham em pleno vôo.
Reprodução
O ninho é construído em forquilhas de árvores a 5 metros do solo. Põe de 4 a 7 ovos de cor verde-marinho com uma camada calcária de alto revelo, o ovo tem de 17 a 25% do peso da fêmea. Os seus ovos são relativamente muito grandes, tem de 17 a 25% o peso da fêmea. Fazem ninhos individuais ou coletivos, neste último sendo encontrados até 20 ovos. Os filhotes abandonam o ninho antes de voar e são alimentados por algumas semanas mais. Estes hábitos reprodutivos são semelhantes aos do anu-preto.
Hábitos
Até certo ponto são beneficiados pelo desaparecimento da mata alta, pois vivem em campos, lavouras e ambientes mais abertos. Migram para regiões onde eram desconhecidos e tornam-se as aves mais comuns ao longo das estradas. Devido ao seu vôo lerdo e fraco, são freqüentemente atropelados nas estradas e arrastados ao mar por fortes ventos. São atingidos pela ação funesta dos inseticidas, fato tanto mais lamentável por serem muito úteis à lavoura. Gostam de apanhar sol e banhar-se na poeira, ficando a plumagem às vezes fortemente tingida com a cor da terra do local ou de cinza e carvão, sobretudo se eles correrem antes pelo capim molhado, o que torna suas penas pegajosas. Pela manhã e após as chuvas, pousam de asas abertas para enxugarem-se. À noite, para se esquentar, juntam-se em filas apertadas ou aglomeram-se em bandos desordenados; acontece de um correr sobre as costas dos outros que formam a fila a fim de forçar a sua penetração entre os companheiros. Procuram moitas de taquara para pernoitar. Esta espécie morre de frio no inverno. Arrumam as suas plumagens reciprocamente. Animais carnívoros em geral são seus predadores naturais. Esta espécie é atacada por outras aves, por exemplo, o suiriri, mas é reconhecida como possível inimiga da coruja, provavelmente a coruja-buraqueira. Algumas espécies da família Columbidae como as rolinhas se assustam com o aparecimento de anus-brancos. O anu-branco por sua vez enxota o gavião-carijó quando estes pousam nas imediações do seu ninho.


Anu Branco

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Varanda de Cruz das Almas

Rolinha Caldo-de-Feijão

Uma ave muito bonita encontrada aos bandos aqui em Alagoas e na Capital, Maceió.

Características – Mede 17 cm de comprimento. É a mais conhecida das pombinhas brasileiras. O macho é marrom-ferrugíneo com a cabeça cinza-azulada. A fêmea é inteiramente marrom-clara.
Zool.- Rolinha-caldo-de-feijão é o nome vulgar de uma ave da família dos Columbídeos, o mesmo que rolinha-roxa.
Habitat – Áreas abertas, campos, plantações e áreas urbanas.
Ocorrência – em todo o Brasil, e também do México à Bolívia, Paraguai e Argentina. Na Amazônia é encontrada apenas localmente, estando ausente de áreas com extensas florestas.
Hábitos – Vive solitária, aos pares ou em grupos de tamanhos variáveis. Quando assustada, voa por distâncias curtas, executando um som com as asas. Ao sentirem a aproximação de estranhos elas voam aos bandos.
Reprodução - Põe 2 ovos brancos. Na época da reprodução separam-se aos casais. Faz um ninho raso, localizado a 1 m de altura ou mais, em meio a arbustos. Nas cidades, costuma fazer ninho sobre vigas, debaixo de telhas, em coberturas de edifícios ou galpões.
Alimentação – Alimenta-se de frutos de gramíneas no chão. e sementes de varias plantas. Na sua cadeia alimentar também entra vários tipos de insetos e frutos da mata.
Ameaças – agrotóxicos e caça.




  Rolinha Caldo-de-Feijão

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Varanda de Cruz das Almas

Bem-ti-vi

Bem-ti-vi aves da família do trianidesos gênero Pitangus. E muito conhecido em tudo Brasil. Mede 25 cm, de coloração parda no dorso e amarelado no ventre, com sobrancelha branca muito vivível na grande cabeça: uma listra no alto da coroa que varia de amarelo-claro a laranja-vivo.
O Bem-ti-vi é insetívoro, como todo tipo de comida, devora centenas de insetos diariamente, mas também frutas e flores de um jardim, ovos de outras aves, minhoca, outros bichos. Costuma capturar pequenos peixes à beira de rios e lagoas de pouca profundidade e banhar-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas.
Seu nome popular é onomatopaico, pois ele emite um chamado curioso, no qual parece pronunciando com clareza: “Bem-ti-vi”.
O ninho do Bem-ti-vi fica em lugar visível e é feito de todos os tipos de plantas, freqüentemente com capim. Este pássaro defende seu ninho com muito vigor sendo inclusive agressivo com outros pássaros mesmo que não tenha nenhum ninho.
É dentre todas as aves a mais popular do Brasil.

Bem-ti-vi